Vídeo: Câmeras flagram assassinato do pré-candidato a vereador Cássio Remis

Na tarde desta quinta-feira, 24, câmeras flagraram o assassinato do pré-candidato a vereador Cássio Remis. O principal suspeito é o secretário de Obras da cidade de Patrocínio, no Alto Paranaíba, Jorge Marra. Caso seja condenado pode cumprir de 12 a 30 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado.

Testemunhas relataram que Cássio Remis, foi até a sede da secretaria em busca do aparelho telefônico, que teria sido levado por Jorge Marra. O desentendimento resultaram no homicídio do advogada, após pelo menos 6 disparos de arma de fogo.

“Tendo em vista o que ele fez, um homicídio qualificado e, ao que tudo indica execução da vítima, a pena pode chegar ao patamar bem alto, acima dos 20 anos. Além disso, teve qualificadores: por motivo torpe e, dependendo de como foi o disparo dado na cabeça, ele dificultou a defesa da vítima”, disse o delegado criminalista Mateus Fernandes Dutra. “O fato de ser político não interfere na pena, no meu entendimento”, acrescentou.

O delegado de Polícia Civil de Patrocínio, Renato Mendonça Cardoso, em entrevista à Rádio Super, afirma não existir dúvidas sobre a autoria do crime.“Câmeras do Olho Vivo da cidade mostram nitidamente que o autor dos disparos é o secretário Jorge Marra”, disse. 

“Fomos acionados na tarde desta quinta-feira (24) para um local e lá constatamos o óbito do  vereador Cássio Remis. Ele foi atingido por cinco disparos, de calibre 38, sendo, um nas costas, um no mamilo, um no braço e dois na cabeça”, acrescentou. De acordo com o delegado, após o crime, foi possível ver Marra fugindo em uma Hilux cor prata, sentido a uma rodovia que dá acesso às cidades de Perdizes e Uberlândia, onde o secretário possui fazendas, segundo o policial.

Secretário está foragido

Após o crime saiu informações que o secretário de Oras, Jorge Marra, havia cometido suicídio se espalhou pela cidade. O delegado responsável pelo caso não confirmou a hipótese. “Verificamos em todos os hospitais, postos de saúde, com os bombeiros e nada. Não há nenhuma informação desse tipo”, relatou.

A Polícia Militar da cidade negou o suicídio. “Ventilaram essa informação, mas isso não procede. Ele evadiu logo após o crime e é considerado foragido”, declarou o Major Adriano Guimarães, do 46º Batalhão de Polícia Militar da cidade. “Estamos fazendo buscas em todas as regiões”, concluiu.

Veja os vídeos:

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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