Padre Robson: como está a cidade de Trindade um mês após o escândalo

A equipe de Jornalismo do Diário do Estado está acompanhando, desde o início, os desdobramentos a respeito do caso padre Robson de Oliveira, investigado na Operação Vendilhões. A equipe tem apurado como a cidade está após um mês de início das investigações.

Nesta quinta-feira, 24, a Justiça de Goiás negou os pedidos do padre Robson de Oliveira, de anulação das provas e de restabelecimento de sigilo sobre o processo. O padre pediu a anulação das provas alegando que elas foram baseadas em prova ilícita, por ter sido material hackeado.

Apurações mostram que o comércio da cidade está enfraquecido, aliando a pandemia de covid-19 ao escândalo envolvendo o padre e algumas instituições da cidade. Além disso, muitos moradores da cidade pedem a condenação do pároco.

Nesta semana, o padre João Paulo Santos de Souza, de 37 anos, assumiu a reitoria do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno. Enquanto o reitor definitivo não era escolhido, o padre André Ricardo de Melo ocupou o cargo temporariamente.

Os jornalistas Breno Magalhães e Taissa Gracik, durante uma participação ao vivo, levantaram pontos sobre a situação da cidade após o início das investigações do Ministério Público.

Acompanhe na íntegra:

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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