Mulher grávida salta no mar para salvar marido de ataque de tubarão

No último domingo, 20, em Sombrero Beach, na Flórida, nos Estados Unidos, uma mulher, grávida saltou no mar para salvar seu marido que tinha acabado de ser mordido por um tubarão de grande porte em. A mulher conseguiu salvá-lo, apesar das perfurações no ombro, que o fez ser hospitalizado em estado grave.

Andrew Charles Eddy, de 30 anos, entrou no mar para para explorar os corais da região. Logo em seguida, Margot Dukes Eddy, viu um tubarão atacar seu marido, enquanto o sangue se espalhava na água. A mulher entrou no mar e resgatou o companheiro, levando ele para o barco em que estavam com os familiares.

Testemunhas relataram que deveria ser um tubarão-touro, de aproximadamente de 3 metros de comprimento, uma das espécies mais agressivas da região. De acordo com cientistas, esse animal tem uma mordida mais feroz que a de um grande tubarão branco.

“Margot viu a barbatana e o sangue se espalhando pela água. Sem hesitação, ela se jogou na água e conseguiu levar Andrew em segurança até o barco”, relatou em relatório o vice-xerife do condado de Monfroe, segundo o “Miami Herald”.

Após resgatá-lo, os passageiros do barco levaram o ferido até a costa onde uma equipe de paramédicos aguardava Andrew, que estava gravemente ferido em um dos ombros. Ele foi encaminhado de helicóptero a um hospital em Miami em situação crítica.

Nesta quinta-feira, 24, Margot publicou no Facebook que o marido está com quadro estável e que, de acordo com os médicos, ele vai se recuperar totalmente do ataque.

“Andrew está a caminho de uma recuperação total, e estamos extremamente gratos por a gravidade dos seus ferimentos não ter tirado a sua vida. Sempre admirei a forma como meu marido enfrenta ferozmente desafios, e esta circunstância não é diferente. A prioridade da nossa família neste momento é o progresso, a proteção e a paz para o Andrew, para mim e para a nossa filha que ainda não nasceu. O Andrew vai usar o seu braço ferido para segurar a sua bebê em apenas seis semanas, e isso é um milagre”, informou ela.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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