Sem padre Robson, padre do Pará toma posse na Igreja do Divino Pai Eterno, em Trindade

O posto de reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, foi ocupado no domingo (27), durante a missa. Pelo padre João Paulo Santos, de 37 anos. O pároco substitui o padre Robson de Oliveira, que se afastou da função após o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) começar uma investigação por suspeitas de desvios de R$ 120 milhões da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) – entidade criada e também chefiada por Robson.

João Paulo tem 37 anos, é natural de São João do Araguaia (PA), mas mora em Trindade desde criança. Há 11 anos ele exerce a função de padre. O novo reitor é licenciado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), bacharel em Teologia pelo Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás (Ifiteg) e especializado em Cinema e Educação pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). Ele também é mestre em Sagrada Escritura pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma e está cursando doutorado no mesmo tema, mas na Universidade Gregoriana de Roma.

Na sua trajetória como pároco, ele atuou em três Seminários, foi vigário em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Abadia de Goiás e Vila Rica (MT).

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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