PRF registra seis mortes nas rodovias federais goianas durante feriado

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) contabilizou seis mortes em acidentes nas rodovias federais de Goiás durante o feriado prolongado de Tiradentes. De acordo com a corporação, o excesso de velocidade, ultrapassagens arriscadas e a embriaguez foram as causas das fatalidades.

A primeira vítima morreu no sábado, 22, por volta de 11h30, na BR 414, entre Anápolis e Pirenópolis. O produtor de marketing do festival Villa Mix, Jossier Santana, de 35 anos, perdeu o controle de sua motocicleta em uma curva e bateu em uma árvore. Ele foi socorrido ainda vivo por outros motoristas e por um amigo que vinha atrás e levado ao Hospital de Urgências de Anápolis, porém, não resistiu.

Mais tarde, na BR 153, em Rialma, uma senhora de 51 anos morreu após ser atingida por uma peça de freio de um caminhão. Segundo a PRF, ela seguia de Goiânia para Itapaci levanto um conhecido que tinha feito uma cirurgia nos olhos, quando o para-brisas do carro foi rompido pelo objeto que se soltou do caminhão. Depois da pancada, ela perdeu o controle do veículo, que saiu da pista e capotou. Outras duas pessoas que estavam no carro sofreram lesões leves.

Na noite de sábado, em Anápolis, um ciclista foi atropelado por um veículo não identificado na BR 153. Segundo a PRF, a vítima aparentava ser idosa, mas o documento encontrado com ele era de um homem com menos de 40 anos. O corpo foi levado pelo IML da cidade.

Os outros dois acidentes graves do final de semana, que deixaram três vítimas fatais, aconteceram no domingo, 23. Na BR 414, um jipe que seguia de Pirenópolis para Morrinhos colidiu com uma motocicleta e matou o motociclista de 40 anos. Segundo testemunhas, o jipe estava na contramão e atingiu a moto. A vítima, que vinha de um jogo de futebol em Anápolis e havia passado no mercado, morreu na hora. O motorista do jipe fez teste do bafômetro, que não constatou embriaguez.

O último acidente grave do final de semana aconteceu na BR 080, no município de Uruaçu. Na ocasião, segundo testemunhas, um VW Gol foi realizar uma manobra de ultrapassagem, invadiu a pista contrária, girou e a traseira do veículo colidiu com uma caminhonete Ford Ranger. O condutor e o passageiro do Gol morreram na hora. As testemunhas relataram que eles haviam ingerido bebidas alcoólicas na chácara em que estavam. Na Ford Ranger, havia uma família com quatro pessoas. Duas tiveram ferimentos leves. Os corpos foram levados para o IML de Uruaçu. A PRF ainda não tem a identificação completa das vítimas.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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