Goiás quita folha salarial de setembro

Nesta quarta-feira, foram pagos os salários dos servidores públicos estaduais, com vencimentos referentes ao mês de setembro, de acordo com o Portal do Estado de Goiás. O pagamento foi feito dentro do mês trabalhado. O governador Ronaldo Caiado fez o anuncio em suas redes sociais.

“Não é dia 10 ainda, mas o servidor público de Goiás está com o salário na conta. Mais uma vez pagamos dentro do mês trabalhado, adiantado. É compromisso e respeito”, afirma o governador. Os mais de 160 mil servidores do Executivo, entre ativos, aposentados e pensionistas, recebem integralmente o salário nesta quinta-feira.

Segundo os dados da Gerência de Administração Financeira do Tesouro Estadual da Secretaria da Economia, o valor pago é de R$ 1,290 bilhão com os encargos. Desse total, R$ 811,1 milhões são de salários dos servidores ativos e R$ 479,1 milhões são para os inativos.

Desde dezembro de 2019 o pagamento da folha salarial dos servidores públicos estaduais está sendo feito dentro do mês trabalhado.  “Nunca atrasamos a folha em nosso governo, apesar de o governo anterior ter deixado um mês e meio sem pagar”, finaliza Ronaldo Caiado.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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