Vídeo: desabamento de prateleiras em supermercado de São Luís deixa funcionária morta

Um desabamento de prateleiras em um supermercado na noite desta sexta-feira, 2, em São Luís, no Maranhão, deixou uma pessoa morta e oito feridas. Gôndolas com produtos caíram e atingiram clientes e funcionários no supermercado Mix Mateus Atacarejo.

Estruturas metálicas caíram em uma espécie de efeito dominó. No momento do acidente, havia uma movimentação intensa de pessoas no supermercado. O óbito registrado foi de Elane de Oliveira Rodrigues, de 21 anos, que trabalhava no supermercado.

Seis feridos foram encaminhados a hospitais pelas equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Os outros dois feridos foram socorridos por pessoas no local. Os bombeiros encerraram as buscas na manhã deste sábado, 3.

A operação de resgate no supermercado durou mais de 11 horas e envolveu 14 viaturas, 144 bombeiros militares e 131 bombeiros civis, além de ambulâncias e viaturas de outros órgãos. As informações são do Corpo de Bombeiros. O Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) informou que vai instaurar um inquérito para apurar as causas do acidente.

Em nota, o órgão afirmou que se solidariza com familiares. “O MPT-MA se solidariza com familiares e amigos das vítimas e reforça seu compromisso de atuar na defesa dos direitos trabalhistas e na garantia de um meio ambiente de trabalho seguro e saudável”, diz o comunicado. Já o Grupo Mateus, empresa da qual faz parte o supermercado Mix Mateus Atacarejo, divulgou uma nota afirmando que a empresa prestou auxílio e deve colaborar com as autoridades, além de que todas as lojas do Grupo Mateus em São Luís ficaram fechadas neste sábado.

 

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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