Policial “digital influencer” é vítima de feminicídio

Na tarde desta segunda-feira, 05, por volta das 12h30, a policial militar Rafaella Gonçalves foi morta,  cidade de Ibotirama, na Bahia. A polícia investiga a motivação do crime.

De acordo com a Polícia Militar, o homem, identificado como Edson Salvador Ferreira de Carvalho, de 33 anos, era soldado da PM lotado na Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE), enquanto a vítima pertencia à 28ª Companhia Independente de Polícia (CIPM/Ibotirama). Ainda segundo informações da PM, o autor do feminicídio tirou a própria vida após matar a esposa.

Rafaella era “digital influencer” e postava para os seus seguidores, mais de 67 mil, a rotina de uma policial feminina.

De acordo com a Polícia Civil,  o casal tem duas filhas com idades entre 3 e 7 anos. Elas estavam na casa, localizado no bairro Morada Real, no momento do crime. Não há informações se elas presenciaram o feminicídio e assassinato.

A polícia informou que, em julho deste ano, Edson foi preso em flagrante por violência doméstica. Após isso foi expedida medida protetiva em favor da Rafaella, mas não há detalhes se ainda estava em vigor.

Os corpos de Rafaella e Edson foram encaminhados para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Bom Jesus da Lapa. Ainda não foi informado sobre o sepultamento das vítimas.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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