Novo padre dirigente da Afipe promete adequar o estatuto da entidade

Nesta segunda-feira, dia 5, integrantes do Ministério Público de Goiás se reuniram com o novo presidente da Associação Filhos do Pai Eterno, o padre André Ricardo de Melo. A reunião teve como pauta a tomada de providências sobre o estatuto da organização.

É preciso, segundo o Ministério Público, que o estatuto seja alterado afim de garantir maior integridade da gestão e adequação à legislação vigente. Fabiana do Prado, coordenadora da área de patrimônio do Terceiro Setor do Centro de Apoio Operacional do MP, afirma que as inúmeras ilegalidades apuradas podem levar até à extinção da associação.

Já o novo reitor, padre André Ricardo, garantiu que é de interesse da Afipe fazer todas as adequações necessárias. Agora, um fator novidade pode (ou não) trazer mudanças neste cenário.

Um dia após a reunião, neste terça-feira, dia 6, o Tribunal de Justiça arquivou as investigações no caso Padre Robson, que fica, por enquanto, inocentado de todas as acusações de desvio de recursos da instituição, da qual era presidente.

A qualquer nova informação, você será atualizado.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

ONU: 140 mulheres são vítimas de feminicídio por dia no mundo

Em 2023, 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em todo o mundo, sendo que 60% desses homicídios foram cometidos por um parceiro íntimo ou outro membro da família. O índice equivale a 140 mulheres e meninas mortas todos os dias ou uma a cada dez minutos.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 25, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, pela ONU Mulheres e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

De acordo com o relatório Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família, o continente africano registrou as maiores taxas de feminicídios relacionados a parceiros íntimos e familiares, seguido pelas Américas e pela Oceania.

Na Europa e nas Américas, a maioria das mulheres assassinadas em ambiente doméstico (64% e 58%, respectivamente) foram vítimas de parceiros íntimos, enquanto, em outras regiões, os principais agressores foram membros da família.

“Mulheres e meninas em todo o mundo continuam a ser afetadas por essa forma extrema de violência baseada no gênero e nenhuma região está excluída”, destacou o relatório.

“Além do assassinato de mulheres e meninas por parceiros íntimos ou outros membros da família, existem outras formas de feminicídio”, alertou a publicação, ao citar que essas demais formas representaram mais 5% de todos os homicídios cometidos contra mulheres em 2023.

“Apesar dos esforços feitos por diversos países para prevenir os feminicídios, eles continuam a registar níveis alarmantemente elevados. São, frequentemente, o culminar de episódios repetidos de violência baseada no gênero, o que significa que são evitáveis por meio de intervenções oportunas e eficazes”, concluiu o documento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp