Operação Certame investiga fraude em concurso da Saneago

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira, 14, a Operação Certame, que apura suspeitas de fraude em um concurso da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago), ocorrido em 2018. Cerca de 20 policiais federais cumprem três mandados de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara Federal, em Goiânia.

Entre os alvos, estão dois candidatos aprovados para o cargo de analista jurídico, além do coordenador do concurso à época. As investigações tiveram início após denúncia da Reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG). As equipes do Centro de Seleção da UFG, responsável pelo concurso, suspeitaram de fraude porque “dois candidatos apresentaram respostas perfeitamente idênticas ao gabarito oficial”. As informações são da PF.

Os envolvidos podem responder pelo crime de fraude em certame de interesse público, cuja pena pode chegar a até quatro anos de prisão, além de multa. Em nota, a Saneago, informou que não participou dos processos de seleção e que está “à disposição para prestar toda a colaboração necessária às investigações”. A UFG informou que não vai se manifestar sobre o assunto.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp