Ciro Gomes é diagnosticado com Covid-19

Em comunicado nas redes sociais, a assessoria de comunicação de Ciro Gomes anunciou que o político do PDT, que já governou o Ceará, está infectado com a Covid-19.

O comunicado afirma que Ciro sentiu sintomas de leve gripe no último sábado, dia 10, e então fez o teste de Coronavírus, que deu positivo. Mas a nota ressalta que o ex-ministro de Lula passa bem, está sob acompanhamento médico e isolado em sua casa.

A assessoria também garante que Ciro Gomes, que tem 62 anos e é do grupo de risco, contraiu o vírus apesar de ter tomado todos os cuidados e seguido as restrições sanitárias. O político do PDT já havia defendido, em ocasiões anteriores, o que ele chama de “isolamento radical”.

Além disso, é um ferrenho crítico do modo como o governo brasileiro lidou com o vírus. “É a forma absolutamente anticientífica, incompetente e genocida que o senhor Jair Messias Bolsonaro e seu governo tem enfrentado a pandemia. Como se enfrenta uma pandemia nos lugares que tiveram êxito? Com isolamento social radical”, disse Ciro à CNN Brasil.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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