Secretaria de Saúde de Urutaí deve fiscalizar o cumprimento de normas sanitárias no período eleitoral

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) recomendou à Secretaria Municipal de Saúde de Urutaí a fiscalização do cumprimento das normas sanitárias de prevenção à covid-19. A recomendação aborda, inclusive, a fiscalização de ações pré-eleitorais.

A orientação do promotor de Justiça da comarca, Bruno Barra Gomes, é para que o órgão encaminhe, semanalmente, relatório detalhado sobre as atividades fiscalizatórias, incluindo o número de ações realizadas, sua natureza e desdobramentos.

O promotor recomendou que a fiscalização por parte do município se dê com relação à Nota Técnica nº 14/2020, que determina a não realização de reuniões presenciais ou qualquer outro tipo de aglomeração com mais de dez pessoas e nas quais não se garanta a distância mínima de dois metros e o uso de máscara de proteção facial.

A nota determina, ainda, a não realização de passeatas e a realização de comícios no formato drive-in, com as pessoas permanecendo exclusivamente dentro dos seus carros.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp