Comissão do BRT irá ouvir Fernando Cozzetti

A Comissão Especial de Investigação do BRT irá ouvir na tarde desta terça-feira (25) Secretário de Infraestrutura, Fernando Cozzetti, e o Gestor de Contratos do Consórcio BRT-Goiânia, Francisco Brandoles, para que juntos esclareçam dúvidas sobre o orçamento das obras do BRT.

A comissão, presidida pelo vereador Alysson Lima (PRB), iria ouvir o secretário Fernando Cozzetti na semana passada, mas ele pediu para adiar para essa semana por ter se reunido com o prefeito Iris Rezende (PMDB).

O vereador explicou o que irá se discutir na reunião. “Na pauta está a questão atual do BRT. O que a prefeitura está fazendo porque as obras foram retomadas. E isso foi parcialmente, integralmente? As empresas já começaram a receber a contrapartida do município que estavam paradas apenas com verbas federais?”

A obra estava orçada inicialmente em R$242 milhões. O parlamentar disse que a questão do primeiro aditivo o incomoda. Segundo ele, R$ 15 milhões foram adicionados ao orçamento do valor da obra em meio ano. Alysson afirmou que vai questionar o secretário se no orçamento da obra já está previsto novos aditivos e se a prefeitura vai conseguir entregar a obra em março de 2019.

Ele ainda comentou a respeito do prazo da obra. “Eu falei com os engenheiros responsáveis pela obra e eles me falaram que em torno de 150 trabalhadores estão nos canteiros de obras. Para a prefeitura entregar no prazo, seria necessários no mínimo 600 homens trabalhando praticamente de dia e de noite. É uma obra que está custando no mínimo R$255 milhões somados os aditivos”.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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