Suspeitos de homicídios são presos em Novo Gama e Luziânia

A Polícia Civil prendeu seis homens, suspeitos de praticar homicídio, nas cidades de Novo Gama e Luziânia, no entorno do Distrito Federal. Dois deles são apontados como responsáveis por pelo menos cinco homicídios qualificados.

As prisões aconteceram por meio da Operação Falcão de Malta, deflagrada pela 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil (DRPC) nesta terça-feira (25). Segundo os agentes, um dos crimes resultou na morte de um adolescente de 16 anos em Luziânia. Ele foi assassinado na frente de sua residência e dos próprios familiares.

As investigações do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Luziânia apontaram que o delito foi praticado por Ronaldo de Moraes Barbosa, auxiliado por outros dois menores. Os adolescentes que participaram do ato também foram apreendidos durante a operação. Ronaldo ainda se encontra foragido.

Já Gustavo Pereira e Anderson Pereira foram presos por terem ameaçado testemunhas, inclusive, com disparos de arma de fogo. Gustavo já possui passagem por homicídio e Anderson foi investigado por tráfico de drogas e violência doméstica.

Além deles, o Grupo de Investigação de Homicídios e Repressão a Narcóticos (GIH/Genarc) prendeu dois suspeitos de assassinar dois irmãos em Novo Gama. As investigações indicam que as vítimas queriam estabelecer uma local para tráfico e consumo de drogas no bairro, mas já existia uma associação criminosa no lugar.

A quadrilha passou a exigir o pagamento de uma “mesada” aos dois irmãos que já atuavam na região, que se recusaram a pagar o valor exigido, de aproximadamente R$ 300 por mês. A execução dos homens se deu por esse motivo, conforme as investigações.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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