Ministério da Saúde inicia 15ª missão para detectar covid-19 entre indígenas

O Ministério da Saúde iniciou, nesta terça-feira, 20, uma nova missão de combate à covid-19 e à malária nas comunidades indígenas do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomami e Leste de Roraima. Conforme o comunicado, essa é a 15ª missão em comunidades indígenas.

A nota explica, ainda, que a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) e o Ministério da Defesa estão levando atendimento médico e insumos às populações indígenas residentes em áreas de fronteira do estado. Cerca de quatro mil indígenas serão assistidos. Eles receberão medicamentos e testes para a detecção da covid-19.

Dados do Instituto Socioambiental contabilizam mais de 37 mil casos de infecção pelo novo coronavírus e 856 mortes, entre 158 povos em todo território nacional. Entretanto, os dados oficiais do Ministério da Saúde mostram que já foram registrados, desde o início da pandemia, 31.457 casos confirmados de indígenas infectados pela covid-19, sendo que 27.056 estão recuperados e 465 resultaram em óbitos.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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