Moradores de Inhumas protestam contra homem que arrastou cachorro

Neste último sábado, 24, um homem foi preso em Inhumas por amarrar um cachorro a uma moto e arrastá-lo pela rua no setor Vila José. Poucas horas depois, o alvará de soltura foi emitido e, sem pagar alguma fiança, o indivíduo foi solto.

Antes de amarrar o animal à moto, o homem de 58 anos também teria o agredido a marteladas. O cachorrinho, levado para socorro numa clínica veterinária do município, não resistiu.

A prisão em flagrante não teria sido convertida em preventiva porque o autor do crime é réu primário. Ele foi encontrado bêbado pela PM, tentando descartar o cão às margens da GO-070.

Nesta segunda-feira, 26, em Inhumas, moradores e membros da ONG S.O.S Animal protestaram na cidade contra a soltura do cidadão. Vale lembrar que no mês passado o presidente Jair Bolsonaro assinou a “Lei Sansão”, que aumenta pena em até 5 anos de reclusão para quem causar maus-tratos a cães ou gatos.

Veja o protesto:

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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