Condomínio de Goiânia afirma que mulher que cometeu crime de racismo não é moradora do local 

O caso de racismo vivenciado pelo entregador de uma hamburgueria, em Goiânia, gerou revolta nas redes sociais e, inclusive, na porta do Condomínio Aldeia do Vale, para onde o pedido foi endereçado. Entretanto, em nota divulgada pela equipe de comunicação do condomínio, foi salientado que a cliente que ofendeu o entregador não é moradora do local. Na explicação, eles informam que o nome passado pela Delegacia Estadual de Crimes Cibernéticos não faz parte do quadro de moradores do condomínio. 

Acompanhe a nota na íntegra: 

Na tarde desta terça-feira (27), a Polícia Civil do Estado de Goiás informou à Associação dos Amigos do Condomínio Aldeia do Vale (Saalva), adminstradora do Condomínio Aldeia do Vale, o nome da responsável pelo crime racial contra Elson Oliveira, entregador da Ham Burguer. Após a verificação em nossos cadastros, informamos a toda sociedade que ela NÃO É E NUNCA FOI MORADORA DO ALDEIA DO VALE, ou seja, tudo não passou de um trote racista, criminoso e inescrupuloso por alguém que nunca residiu aqui. A Policia Civil continuará as apurações para determinar a culpa e responsabilizar a parte autora. Nesse sentido, reiteramos o nosso repúdio contra todos os tipos de preconceitos. Há na sociedade brasileira uma negação do racismo, quando este, ainda é tão presente em todos os espaços sociais. Por isso, mais do que simplesmente não ser racista, é preciso ser antirracista, isto é, usar o seu lugar de fala para questionar, confrontar e erradicar as estruturas racistas. Aproveitamos o momento para nos dirigir a Elson Oliveira, a quem manifestamos o nosso apoio, empatia e solidariedade. Manifestamos também toda a nossa consideração à equipe da Ham Burguer, que foi afetada com essa situação devastadora. O posicionamento de vocês foi fundamental para que esse crime não ficasse impune. Que sirva de inspiração para todos aqueles que passam pela mesma situação. Racismo é crime e precisa ser denunciado, combatido e punido. Por fim, reafirmamos o nosso compromisso em elucidar, dialogar e contribuir para uma sociedade sem discriminações. Precisamos lutar contra todos os tipos de preconceitos em todos os dias e em todos os espaços. 

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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