Suspeito de matar advogados é morto em confronto com a PM de Tocantins

No início da noite desta sexta-feira, 30, um homem de 24 anos suspeito de ter participado da execução de dois advogados, em Goiânia, morreu após troca de tiros com policiais militares do Tocantins.

Jaberson Gomes Lopes foi encontrado na cidade de Porto Nacional, no Tocantins, após troca de informações entre militares tocantinenses e equipes da Rotam e do Serviço Aéreo de Goiás.

O segundo suspeito de participar da execução dos advogados Frank Alessandro Carvalho de Assis, de 41 anos, e Marcus Aprígio Chaves, de 47 anos, foi preso hoje de manhã em Palmas, no Tocantins.

Pedro Henrique Martins Soares, de 22 anos, está sendo trazido para Goiânia e será apresentado a imprensa na manhã do sábado, 31.

Na tarde da última quarta-feira, 28, os dois advogados foram executados com tiros na cabeça dentro do escritório onde trabalhavam na Rua 9 A, no Setor Aeroporto.

Foto: reprodução

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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