O que é o Dia de Todos os Santos?

No credo católico, os fiéis sempre dizem “creio na comunhão dos santos”. E é exatamente disso que se trata a festa católica do dia primeiro de novembro: a festa do dia de todas as pessoas que já morreram, e estão no céu. Para a Igreja Católica, todos os “justos”, os bons, que, após julgados por Jesus Cristo, alcançaram o paraíso, são santos.

O problema é que seria impossível canonizar todas as pessoas que morreram durante a história. Mais difícil ainda seria saber quais delas realmente foram para o céu. Então, a igreja se contenta em canonizar aqueles cuja vida de bondade foi explícita, e que, após a morte, muitos milagres podem provar sua santidade.

Também, a data foi escolhida para suceder o dia da festa pagã do Halloween, considerada ocultista pela fé católica, por conta de representações de criaturas como por exemplo, o demônio. Além disso, é celebrada um dia antes do dia de finados, quando os fiéis lembram de seus entes queridos e fazem orações.

Em resumo, o Dia de Todos os Santos pode ser o dia dos seus avós já falecidos, talvez de sua mãe, pai ou amigos que já não estão mais entre nós. Os cristão acreditam que, estando perto de Deus, estes santos podem rezar para que os que estão na Terra também cheguem lá. Você sabia?

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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