Governo de Goiás quer mais equipes que façam transplantes de pâncreas no HGG, em Goiânia

O governo do estado de Goiás está em processo de habilitação junto ao Ministério da Saúde para realizar transplantes de pâncreas e pâncreas-rim. Com a autorização, Goiás se tornaria o primeiro do Centro-Oeste a promover este tipo de cirurgia, bastante comum entre pacientes com diabete tipo 1.

A Secretaria Estadual de Saúde espera iniciar a nova modalidade de transplante já em 2021. Em primeiro momento, as cirurgias aconteceriam no Hospital Estadual Geral de Goiânia, Dr. Alberto Rassi, conhecido como HGG, que é referência como o quinto maior transplantador renal do país.

No hospital, onde os procedimentos já acontecem, todo o trabalho é feito por duas equipes especializadas, autorizadas pelo ministério. No pedido, a SES-GO pede o aval para a ativação de mais três equipes multiprofissionais do HGG.

Dados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil possui atualmente 57 pessoas na fila de espera para transplante exclusivo do pâncreas, enquanto outras 445 aguardam a modalidade simultânea (pâncreas e rim).

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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