Polícia Civil deflagra Operação Recidiva

Nesta quarta-feira, 04, a  Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículo (DERFRVA), deflagrou a Operação Recidiva. Foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão.

Os mandados foram: 01 mandado de prisão e de busca e apreensão na Unidade Prisional de Senador Canedo; 02 mandados de prisão e de busca e apreensão no Complexo Prisional Odenir Guimarães (POG); 04 mandados de prisão e 05 de busca e apreensão em Goiânia e Aparecida de Goiânia.

As investigações começaram em maio de 2020 e apuram associações criminosas que seriam comandadas por indivíduos faccionados que, mesmo presos, continuaram praticando crimes. Os investigados contavam com a ajuda de familiares e outros comparsas que se encontram em liberdade. Entre os crimes apurados estão tráfico de drogas, comércio ilegal de arma de fogo,  furtos e roubos a veículos e a residências.

Durante as buscas, foram apreendidos balanças de precisão, drogas, caderno de anotação e dinheiro em espécie, acarretando na lavratura de um auto de prisão em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.

O nome da operação faz referência ao termo “Recidiva” que, no direito penal, é sinônimo de reincidência e, na medicina, diz respeito a uma doença ou sintoma que, após um período de cura, volta a se manifestar.

Foto: Polícia Civil

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos