Ex-sogro é preso suspeito de participar da morte de pecuarista

Nesta quarta-feira, 54, o ex-sogro do pecuarista Agno Rainere foi preso suspeito de participar da morte do ex genro. De acordo com o apurado pela TV Anhanguera, Cacildo Amaral, de 70 anos, é um dos quatro acusados que tiveram a prisão decretada pela polícia.

O crime aconteceu no dia 30 de setembro deste ano em São Miguel do Araguaia, no norte de Goiás. A vítima morta a tiros. Câmeras de segurança capturaram o momento em que Agno foi surpreendido por um homem que chega de moto, efetua diversos disparos e foge em seguida. Ontem, 04, dois foram presos em São Miguel e outros dois em Goiânia.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que as equipes seguem realizando diligências para saber a materialidade, autoria e circunstâncias do homicídio contra o empresário. Devido a isso, a corporação aguarda a conclusão das investigações para falar sobre o caso à imprensa.

Depois da morte do pecuarista, em conversa por meio de WhatsApp, o ex-sogro lamentou a morte de Agno ofereceu R$ 10 mil para uma campanha de recompensa para quem encontrasse os suspeitos. De acordo com a mensagem, a atitude seria pelos “23 anos de convívio harmonioso” e pelo fato de a vítima fazer parte da família.

Foto: Reprodução TV Anhanguera

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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