Bolsonaro afirma que PF descobriu quem hackeou 12 mil processos do STJ

Na noite desta quinta-feira, 05, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que a Polícia Federal (PF) já identificou o hacker que invadiu computadores do Superior Tribunal de Justiça (STJ), bloqueando a base de dados dos processos em andamento e paralisando os trabalhos até a próxima semana. Bolsonaro elogiou a atuação da PF e zombou os hackers.

“[Sobre o] Hackeamento do acervo do STJ: alguém entrou, pegou tudo, guardou e pediu resgate. É o Brasil. A PF entrou em ação imediatamente, tive informações do diretor-geral da PF [Rolando Alexandre de Souza]. Já descobriram quem é o hackeador. O cara hackeou e não conseguiu ficar duas horas escondido?”, declarou o presidente durante sua live semanal.

O inquérito policial instaurado hoje, 05, apura a invasão dos computadores do STJ, investiga uma possível relação entre o ataque e outros dois problemas que atingiram os sistemas oficiais do Ministério da Saúde e da Secretaria de Economia do Distrito Federal. A investigação foi aberta a pedido do presidente do STJ, Humberto Martins. 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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