Ex-primeira-dama de Firminópolis é presa em flagrante por usurpação da função pública

A Polícia Civil (PC) prendeu, em flagrante, a ex-primeira-dama de Firminópolis, Nilza Rosa da Silva, suspeita de usurpação da função pública.

De acordo com a polícia, Nilza se passava por servidora da Secretaria de Saúde do Município e fazia a intermediação para realização de consultas, exames médicos e doação de medicamentos custeados pelo município com finalidade eleitoral. Ela beneficiava quem se comprometesse a votar em determinados candidatos a vereador e prefeito.

Após a prisão, os agentes ouviram funcionários da pasta, que confirmaram a transgressão. Foi relatado que Nilza não possuía qualquer vínculo com o serviço, mas agia como se fosse secretária. Pacientes também afirmaram que ela os atendeu.

Responsável pelo caso, o delegado Luiz Fernando Pereira explicou que o Ministério Público recebeu uma denúncia de desvio de função e pediu que fosse averiguada. O delegado relata que ela ela foi flagrada na sala do secretário em uma mesa, com um computador e foi encaminhada à delegacia.

Segundo ele, ainda não foi apurado se a prefeitura sabia desta situação. Porém, ele acrescenta que, testemunhas disseram que ela tinha acesso a sala do secretário a qualquer hora do dia.

De acordo com o delegado, Nilza apoia a candidatura do filho do secretário, que disputa uma vaga na Câmara.

Foto: Polícia Civil

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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