Eleições americanas longe do fim: a revolta de Trump em 10 tweets

Joe Biden foi eleito presidente dos Estados Unidos da América, mas Donald Trump, o atual presidente, afirma que este resultado não condiz com a realidade da votação. Para ele, as eleições foram fraudadas e por isso demoraram dias para a apuração. Para o magnata, que começou ganhando, a virada nas urnas foi alcançada por meios ilícitos. Agora, Trump já reúne provas para apresentar para a Suprema Corte Americana, esperando que o resultado mude.

Veja o que Trump disse das eleições, em 10 tweets traduzidos:

Eles estão encontrando votos de Biden em todos os lugares – na Pensilvânia, Wisconsin e Michigan. Tão ruim para o nosso país!4 de novembro

Estamos ganhando muito na Pensilvânia, mas o Secretário de Estado da Pensilvânia acaba de anunciar que há “milhões de cédulas restantes para serem contadas”4 de novembro

Nossos advogados pediram “acesso significativo”, mas de que adianta? O dano já foi feito à integridade de nosso sistema e à própria Eleição Presidencial. Isso é o que deve ser discutido!4 de novembro

Pare a contagem!5 de novembro

EU GANHO facilmente a Presidência dos Estados Unidos com VOTOS LEGAIS ELÉTRICOS. Não foi permitido aos OBSERVADORES, de forma alguma, a realização de seu trabalho e, portanto, os votos aceitos neste período devem ser considerados VOTOS ILEGAIS. A Suprema Corte dos EUA deve decidir!6 de novembro

Onde estão as cédulas militares perdidas na Geórgia? O que aconteceu com eles?6 de novembro

Joe Biden não deve reivindicar indevidamente o cargo de presidente. Eu também poderia fazer essa afirmação. Os processos judiciais estão apenas começando!6 de novembro

Eu tinha uma grande vantagem em todos esses estados no final da noite das eleições, apenas para ver as ligações desaparecerem milagrosamente com o passar dos dias. Talvez essas pistas retornem à medida que nossos procedimentos legais avançam!6 de novembro

EU GANHEI ESTA ELEIÇÃO, DE MUITO!7 de novembro

OS OBSERVADORES NÃO FORAM PERMITIDOS NAS SALAS DE CONTAGEM. EU GANHEI A ELEIÇÃO, RECEBI 71.000.000 DE VOTOS LEGAIS. ACONTECERAM COISAS RUINS QUE NOSSOS OBSERVADORES NÃO FORAM PERMITIDOS DE VER. NUNCA ACONTECEU ANTES. MILHÕES DE BALOTES POR CORREIO FORAM ENVIADOS PARA PESSOAS QUE NUNCA PEDIRAM!7 de novembro

 

 

 

 

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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