Procon Goiás aprendeu em 2020 mais de 25 toneladas de produtos impróprios para o consumo

Do início do ano até esta terça-feira, 11, o Procon Goiás apreendeu mais de 25 toneladas de produtos impróprios para o consumo, sendo 129.750 unidades. Os produtos estavam com o prazo de validade vencido e/ou não apresentarem procedência ou fora dos padrões de consumo. Foram visitados 117 municípios goianos e 3.374 estabelecimentos, destes sendo 1831 autuados por irregularidade.

Os comércios terão prazo de 10 dias úteis para apresentar defesa. Os responsáveis pelas empresas responderão por crime contra as relações de consumo, previsto no Artigo 7º, IX da lei 8.137/90, com pena que chega a 5 anos de detenção.

Entre os alimentos, estavam: salgadinhos de sabores diversos, bebidas lácteas, refrigerantes, cervejas, frios (queijos e apresuntados) e outros. Na presença dos donos dos estabelecimentos, os produtos foram descartados.

O Superintendente do Procon Goiás, Allen Viana, afirma que a venda de produtos vencidos e impróprios para o consumo é uma ameaça à saúde pública.

No mês de outubro, o Procon Goiás apreendeu 2.723 quilos, sendo 5.565 unidades de produtos impróprios para o consumo. A fiscalização foi realizada em 308 estabelecimentos, destes 79,22% foram autuados pelos delitos.

Ao todo, foram visitados 21 municípios. São eles: Anápolis, Aparecida de Goiânia, Caldas Novas, Campo Limpo de Goiás, Carmo do Rio Verde, Castelândia, Cristalina, Cristianópolis, Hidrolândia, Indiara, Jandaia, Maurilândia, Minaçu, Nova Glória, Paraúna, Santa Helena de Goiás, São Miguel do Passa Quatro, Senador Canedo, Silvânia, Trindade e Turvelândia.

Foto: Procon Goiás

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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