Bailarina goiana é aprovada na 1ª etapa de seletiva para Bolshoi Brasil

A bailarina goiana Ana Clara Lyra Macedo Falcão, de apenas 9 anos de idade, foi aprovada na primeira etapa do Bolshoi Brasil, única extensão da icônica Bolshoi russa. Em outubro, ela competirá com crianças do mundo todo, na cidade de Joinville (SC).

Natural de Senador Canedo, Ana Clara é motivo de orgulho para o pai Rafael Lyra. Ele revelou ao Diário do Estado que sua filha ainda não disputou competições, mas participou de várias apresentações pelo corpo de baile do Basileu França.

Com apenas 9 anos, a leveza, elasticidade e harmonia de Ana Clara impressionam a todos que veem-na dançar. Para chegar lá, foram necessários muito treino e dedicação. A história da menina com o balé começou logo cedo, aos 3 anos de idade. Por recomendação de uma médica pediatra para que ela fosse colocada em alguma atividade, os pais a matricularam em aulas de natação. Ana Clara, porém, não se adaptou e escolheu a dança. Desde então, se apaixonou e se entregou ao balé. “Hoje ela é a melhor de Senador Canedo”, afirmou o orgulhoso pai.

Bolshoi

O Teatro Bolshoi de Moscou é referência no mundo do balé. No Brasil, a academia estatal russa tem sua única filial. Anualmente, jovens bailarinas são selecionadas pela Bolshoi Brasil para integraram seu corpo de dança, em Joinville. Em 2017, a seletiva nacional será em outubro.

Para o pai Rafael Lyra, Ana Clara tem grandes chances. Contudo, mesmo se a garota não conseguir, o sonho de ser bailarina profissional não terminará. “Sem dúvidas é a grande paixão dela”, conta.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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