Polícia Civil deflagra segunda fase da Operação Perlage

Nesta terça-feira, 17, a Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), com apoio da Secretaria da Economia e Vigilância Sanitária Municipal, deflagrou a segunda fase da Operação Perlage em Goiânia. O alvo da operação é um grupo empresarial do ramo de farmácias estabelecido na capital. Foram cumpridos 06 mandados de busca e apreensão.

Na primeira fase da Operação Perlage, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e 02 mandados de prisão. Também foi realizado apreensão de de armas de fogo, medicamentos armazenados inadequadamente e meia tonelada de insumos para refino de substâncias entorpecentes.

As investigações apresenta que a associação criminosa comercializa o medicamento Ivermectina e testes para a COVID-19 contra as normas da vigilância sanitária, utilizando notas fiscais fraudulentas e sem o recolhimento dos tributos devidos.

Nesta fase operação, o foco são empresários proprietários de uma rede de farmácia que utilizavam o CNPJ da empresa para fraudar o Fisco por meio de comercialização de medicamentos sem recolhimento dos impostos. Foram apreendidos documentos, computadores, telefones celulares e uma arma de fogo.

Também participaram da operação auditores fiscais da Secretaria da Economia que apreenderam dados dos sistemas de informática proporcionando auditoria completa para estabelecer o montante a título de tributos devidos 

Participaram ainda, fiscais da vigilância sanitária que lavraram autos de infração e interditaram os estabelecimentos.

Os investigados responderão por crime tributário, crime contra a saúde pública e associação criminosa. Eles terão que pagar os tributos sonegados acrescidos de multa.

Foto: Polícia Civil

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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