O fazendeiro de 58 anos que foi preso na tarde desta terça-feira, 17, em Catalão, suspeito de ser o mandante do assassinato dos advogados Marcus Aprigio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, de 47, teria oferecido até R$ 500 mil para que o crime fosse efetivado.
Inicialmente, foi oferecido R$ 100 mil para que os pistoleiros, que vieram de Tocantins para Goiânia, realizassem as execuções. No entanto, o mandante, Nei Castelli, afirmou aos executores que o valor subiria para R$ 500 mil caso eles fossem presos, mas não contassem quem foi o mandante dos assassinatos.
As investigações apontam que o crime foi cometido porque os advogados conquistaram na Justiça, em novembro do ano passado, uma ação de reintegração de posse de uma propriedade rural em São Domingos. A propriedade está ocupada, atualmente, por familiares do fazendeiro, e é avaliada em quase R$ 50 milhões.