População denuncia situação precária de Centro de Zoonoses de Valparaíso

O Diário do Estado recebeu reclamações de um leitor que preferiu não se identificar, relatando condições inóspitas de mantimento dos animais no Centro de Zoonoses da cidade de Valparaíso.

“Estive em contato com o Zoonoses de Valparaíso e fiquei sabendo que não tinha ração para os animais. A situação é crítica em relação à estrutura física e repasses para manutenção e funcionamento efetivo”, diz a mensagem do leitor.

Segundo ele, as coisas só não estão piores porque as protetoras e outros se solidarizam com os animais “naquela situação”.

“Para onde vai a verba para essa unidade?”, pergunta o cidadão, que acusa o prefeito da cidade, Pábio Mossoró, de “descaso” para com o local.

Para provar ao Diário do Estado que não se trata de uma crítica isolada, o eleitor nos encaminhou estas imagens disponíveis no Facebook, em uma publicação pessoal que diz: “resgatei um gatinho lá só o osso. Os cachorros vivem nas fezes, água suja e presos em gaiolas”, diz a legenda.

Se você, cidadão, tem alguma reivindicação justa, mande para nós que divulgaremos! Veja:


Fotos: Facebook/ Leda Torres de Lima

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp