Damares fala sobre aborto: “prática primitiva e animalesca”

Nesta quarta-feira, dia 18, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do governo Bolsonaro, Damares Alves, concedeu entrevista ao jornalista Luis Ernesto Lacombe em seu programa “Opinião no Ar!”, da Rede TV.

Ela criticou a proposta do presidente argentino, Alberto Fernández, que legalizar o aborto no país: “Eu fiquei indignada. Em pleno 2020 as pessoas ainda falarem de legalizar o aborto. Algo tão primitivo e animalesco”.

Damares garantiu que o programa que deve apresentar em breve sobre planejamento familiar no Brasil não incluirá a prática do aborto, pois “aborto não é planejamento familiar, é assassinato e violência contra o corpo da mulher”.

“Será que é mais barato o aborto? É mais fácil fazer o aborto do que fazer políticas públicas de verdade?”, ela questiona. “Seu amo a mulher, luto pelas mulheres, como é que eu vou lutar pra liberar o aborto no Brasil?”, disse ainda na entrevista.

Por último, a ministra argumenta: “o aborto não pode ser usado como método anticonceptivo. Não é prazeroso para nenhuma mulher, inclusive aquela que está aí levantando o cartaz ‘Vamos legalizar o aborto’. Quando ela passa, ela sabe que não é”, conclui.

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Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

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