Polícia Militar prende 16 manifestantes em São Paulo

Pelo menos 16 pessoas foram presas hoje (28) até as 10h, na cidade de São Paulo, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) por vários motivos – desde agressão a policiais a atos de vandalismo nas manifestações contra as reformas da Previdência e trabalhista. Às 10h, havia nove pontos de vias com bloqueios à circulação de veículos, informou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Um desses locais era a Marginal Tietê, sentido rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra, onde os ativistas colocaram obstáculos sobre uma das quatro faixas de rolamento, na altura da Ponte do Piqueri. Segundo a CET, desde cedo os ativistas fazem barricadas com pneus e outros objetos, aos quais ateiam fogo, em atos-relâmpagos. Com a atuação da Polícia Militar (PM), os manifestantes logo se dispersam e procuram agir em outros locais, em várias regiões, principalmente nas zonas sul e leste da cidade.

Apesar disso, a lentidão no trânsito caiu bastante em relação ao começo da manhã. Às 7h, havia 85 quilômetros (km) de lentidão, quando o normal para esse horário oscila entre 15 e 37 km. Às 10h, a CET registrou apenas 16 km de vias paradas, abaixo da média que fica entre 58 e 80 km.
Na última manifestação, em 15 de março, a CET registrou o pico do congestionamento às 9h30, com 201 quilômetros.

Nas rodovias, um dos locais obstruídos foi a Régis Bitencourt, na altura do km 273, em Taboão da Serra.

O secretário de Segurança Pública, Mágino Barbosa Filho, disse, entrevista a uma emissora de rádio, que até as 10h não havia registro de feridos e nem relatos de destruição ao patrimônio público.

Segundo ele, entre os detidos estavam pessoas carregando galões com gasolina e pregos. Esses últimos seriam utilizados para jogar nas vias com a intenção de furar os pneus de veículos que ultrapassem as barreiras montadas. O secretário disse também que a mobilização policial teve o objetivo de garantir o direito constitucional de ir e vir.

Fonte: Agência Brasil

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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