Em entrevista à revista “Quem”, Martinho da Vila, revelou que está em seus planos, ser referência e inspiração para pessoas negras de origem humildes, até mesmo depois de morrer.
“Uma coisa que eu penso sempre é em fazer coisas para que eu seja uma referência para pessoas da minha origem. Negros, favelados, que tiveram origem humilde. Eu quero ser referência para essas pessoas, no sentido de ‘ele passou? Conseguiu? Então também posso'”, afirmou ele.
O sambista de 82 anos, tem o intuito de inspirar pessoas. “Meu projeto maior é continuar sendo referência quando eu descansar. É um sonho de vida ambicioso, né?”, questionou ele.
Durante a entrevista, ele também contou que já foi acadêmico de Relações Internacionais, com o intuito de adquirir conhecimento e poder, para saber como atuar fora do Brasil.
O sambista não concluiu o curso, mas garantiu que o objetivo foi alcançado.
“Fui para a faculdade com a intenção de adquirir mais conhecimentos sobre as relações internacionais, que é algo que já pratico há muito tempo. Eu sou Embaixador da Boa Vontade da Comunidade dos países de língua portuguesa. Meus países são da área diplomática. Eu fui fazer para aprender”, afirmou.