Em São Paulo manifestantes protestam contra o racismo e a empresa Carrefour, novamente envolvida em caso de racismo, depois de dois seguranças da empresa, em Porto Alegre, assassinarem um homem negro na noite de ontem, 19.
O ato em São Paulo iniciou no Masp, na Avenida Paulista, no centro da cidade, e deslocou até Carrefour da Pamplona, onde os manifestantes atearam fogo no supermercado.
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Nesta sexta-feira, 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, pelo juiz Cristiano Vilhalba Flores, do Foro Central de Porto Alegre, foi determinada a prisão preventiva de Magno Braz Borges e Giovane Gaspar Da Silva, seguranças que mataram João Alberto Silveira Freitas.
“Existem indícios de autoria pelas declarações das testemunhas, as quais afirmaram que a vítima fora detida pelos flagrados, sendo que estes teriam argumentado que agiram para cessar uma agressão que a própria vítima teria cometido contra terceiro, funcionário da empresa onde os fatos ocorreram. Os indícios de autoria são reforçados pelos vídeos juntados aos autos, onde se pode verificar toda a ação que culminou no óbito da vítima, que viera a falecer no local”, afirmou o magistrado na decisão.
João Alberto era negro e foi espancado até a morte na quinta-feira, 19. A Brigada Militar gaúcha informou que as agressões começaram após um desentendimento entre a vítima e uma funcionária do supermercado. Ele foi levado da área dos caixas para a entrada da loja, sendo espancado por dois seguranças no estacionamento.
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