Músico goiano Cesinha Canedo morre aos 72 anos

Na noite desta sexta-feira, 20, o músico e compositor Cesar Canêdo Abdnur, de 72 anos morreu em Goiânia. Ele tratava de um câncer no intestino e foi internado em hospital particular na terça-feira, 17. O produtor era solteiro e tinha um filho.

Conhecido no meio artístico como Cesinha Canedo, ele trabalhou por mais de 20 anos na rádio Executiva FM, do Grupo Jaime Câmara, onde também foi diretor.

O filho do músico, Thiago Borges Abdnur, de 35 anos, informou que a família descobriu a doença em julho deste ano. No mesmo mês, Cesinha realizou cirurgia no intestino e iniciou a quimioterapia, porém precisou suspender o tratamento devido a complicações de saúde.

Cesinha Canedo escreveu a canção “Que Será de Nós”, vencedora do Comunica-Som, em Goiânia, nos anos 1980. Dentre os diversos palcos goianos, o músico se apresentou diversas vezes no Teatro Goiânia. 

O violonista Cesinha escrevia e interpretava música popular brasileira. Era fã do músico alagoano Hermeto Pascoal. Também gostava de tocar e cantar músicas de Chico Buarque, Tom Jobim e Milton Nascimento.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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