Uber dará desconto no Dia Nacional do Doador de Sangue

Em razão do Dia Nacional do Doador de Sangue, na quarta-feira, 25, a Secretaria Estadual de Saúde fez uma parceria com a Uber para que os doadores tenham desconto de R$ 15 no trajeto de casa ao Hemocentro de Goiânia e mais R$ 15 no trajeto do Hemocentro de volta para casa. A promoção inclui toda a região metropolitana e será válida nos dias 23, 24 e 25 de novembro.

A Hemorrede Pública de Goiás afirma que, pelo  terceiro mês consecutivo, o estoque de sangue da unidade apresenta déficit de 36%, sendo que a demanda aumentou de 3,2 mil para mais de 4 mil bolsas mensais.

“A campanha é uma forma de atingir mais pessoas para se falar de doação de sangue nesse momento tão crítico que têm sido a pandemia”, informa a diretora geral da Hemorrede Pública de Goiás, Denyse Goulart.

A diretora conta que, devido a pandemia, a frequência de doadores no Hemocentro diminuiu. “É importante reforçar que para quem está em bom estado de saúde que a doação é segura. Neste momento estamos precisando de todos os tipo de sangue, em especial os fatores negativos”, afirma.

Denyse acrescenta que com a retomada das atividades no comércio e setor turístico houve um aumento no fluxo de veículos nas ruas e estradas e consequentemente de acidentes, aumentando a necessidade de doações.

“O déficit surpreendeu muito, porque novembro é um mês de alta nas doações, justamente porque existem pessoas que só doam sangue uma vez por ano, que é na campanha. Com a pandemia muita gente deixou de doar”, explica Denyse

Devida a pandemia da Covid-19, o.hemocentro alterou os critérios para doar sangue. Antes podiam doar sangue pessoas de 16 à 69 anos, mas a idade máxima foi reduzida para 59 anos devido os idosos fazerem parte do grupo de risco.

Pessoas que foram infectados por vírus precisam estar, no mínimo, há 30 dias sem sintomas para poder doarem sangue.

Denyse orienta para que os doadores façam o agendamento prévio pelo site ou telefone 0800 642 0457, e que usem máscaras para ir à unidade de saúde. “O agendamento é uma medida para evitar aglomerações, como ação de segurança para o doador diante da pandemia da Covid-19”, conclui a diretora.

Foto: Divulgação

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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