Promotoria de Justiça de Goianápolis institui formulário para garantir assistência jurídica a presos

A Promotoria de Justiça da comarca, buscando garantir assistência jurídica a presos da Unidade Prisional de Goianápolis, elaborou um formulário para preenchimento pelos reeducandos que estejam necessitando de atendimento jurídico.

A promotora de Justiça Melissa Sanchez Ita explica que depois da suspensão da obrigatoriedade das inspeções presenciais pela Corregedoria-Geral do Ministério Público, devido a pandemia da pandemia da Covid-19, ela passou a realizar as inspeções de forma virtual. Nesses momentos reunia-se com diretor da unidade para verificar problemas pontuais e questões estruturais passíveis de enfrentamento pelo Ministério Público, assim como atendia alguns reeducandos por videoconferência.

Depois da última inspeção virtual, realizada em outubro, a promotora decidiu disponibilizar a todos os presos com execução penal em trâmite na comarca um formulário físico, para que pudessem realizar solicitações ao Ministério Público. Melissa Ita informa que os presos geralmente pedem informações sobre sua situação processual, transferência de unidade ou a verificação do direito a benefícios como, por exemplo, a progressão de regime. 

Ela acrescentou que a importância de o MP realizar esse trabalho, que objetiva resguardar os direitos fundamentais dos presos provisórios e condenados que não têm acesso à assistência judiciária, uma vez que o município não tem defensores públicos atuando no momento. 

Ao todo, foram enviados 10 requerimentos pelos reeducandos. De acordo com o MP, todos eles foram atendidos e a resposta foi encaminhada ao preso pela Promotoria de Justiça.

Foto: Reprodução

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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