Homem será julgado por homicídio devido rivalidade entre torcidas de futebol

Na manhã desta quarta-feira, 25, às 8h30, o denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), por intermédio da 24ª Promotoria de Justiça de Goiânia, Marcos Henrique Rodrigues Oliveira será submetido a júri popular a 3ª Vara Criminal de Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri, pelo homicídio de Matheus Capuzo Lourenço Martins. A sessão  pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara e terá como representante do MP-GO o promotor de Justiça Cassius Marcellus de Freitas Rodrigues. O crime teria sido devido a rivalidade de times de futebol.

Segundo a denúncia, elaborada pelo então promotor de Justiça Aguinaldo Bezerra Lino Tocantins, o crime aconteceu por volta das 22 horas do dia 25 de agosto de 2018, na esquina das Avenidas Perimetral Norte e Goiás Norte, no Jardim Diamantina.

Marcos Henrique Rodrigues Oliveira estava acompanhado de José Amâncio Pereira Neto, Ridaam Morais Martins, Adysson Nathan Alves Estevo e Medson Alexander Alves Estevo, perseguiram e mataram a vítima a tiros. Todos foram denunciados e pronunciados, mas os quatros últimos recorreram da decisão da pronúncia, que determinou a realização do júri.

A peça acusatória narra que Matheus Capuzo Lourenço Martins e mais quatro amigos estavam em um bar no Setor Itatiaia, assistindo a uma partida de futebol entre Vila Nova e Goiás. Ao término do jogo, a vítima e os amigos saíram do local e entraram em um veículo, mas assim que deixaram o local, depararam com o veículo em que os denunciados estavam, que gritaram que no outro veículo estavam torcedores rivais.

Neste momento foi iniciada a perseguição às vítimas. De acordo com a denúncia Marcos Henrique Rodrigues Oliveira retirou a arma que portava e a colocou sobre o colo. No sinaleiro da Avenida Perimetral Norte com a Goiás Norte, o veículo onde Mateus e os amigos estavam parou, os denunciados pararam atrás, desceram e começaram a agredir as vítimas. 

Marcos Henrique Rodrigues Oliveira atirou diversas vezes na direção de Matheus Capuzo Lourenço Martins, que foi atingido do lado direito do corpo. Os tiros acertaram também o vidro de um veículo que passava pelo local. O acusado será julgado por homicídio, com as qualificadoras de motivo torpe e meio que resultou em perigo comum.

Foto: Reprodução

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp