Deputado que proibir obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 em Goiás

Um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nesta quarta-feira, 25, tem como intuito proibir que seja obrigatória a vacinação contra a Covid-19 no estado. O texto é de autoria do deputado Delegado Humberto Teófilo (PSL).

De acordo com o deputado, o projeto foi apresentado porque o direito da liberdade individual não pode ser violado e, neste caso, não há choque com o direito à vida “pela simples razão de o vírus não ser fatal”.

Na proposta, o parlamentar solicita que a vacinação contra a Covid-19 só deve ocorrer “mediante o consentimento do cidadão ou do responsável”. Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou que “trabalhará de forma educativa junto à população para a necessidade de vacinação”.

O projeto precisa ser analisado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para, depois, passar por duas votações em Plenário. Após isso, ainda seguirá para avaliação do governador Ronaldo Caiado (DEM), que pode sancionar ou vetar a matéria.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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