Assembleia aprova projeto para reajuste no salário de professores estaduais

Nesta quinta-feira, 26, uma discussão comprometeu a maior parte da sessão plenária híbrida da Assembleia Legislativa de Goiás. A votação do projeto de lei que concede reajuste de 12,84% para os cargos de professor PI e PII do quadro permanente e professor assistente, foi tomada por justificativas conta e a favor. No final da sessão, o projeto de lei foi aprovado por 19 votos a favor e 10 votos contra e uma abstenção.

Os deputados da oposição, o Major Araújo (PSL), Cláudio Meirelles (PTC), Karlos Cabral (PDT), Virmondes Cruvinel (Cidadania) e Adriana Accorsi (PT) votaram contra o projeto. Eles argumentaram que se trata de um projeto ilegal e que fere a isonomia da categoria, uma vez que a Constituição prevê que os aumentos devem ser a todos cargos da mesma categoria. Neste caso, os professores P3 e P4 ficaram fora do reajuste.

De acordo com a secretária Estadual de Educação, Fatima Gavioli, que estava no plenário da Assembleia nesta quarta-feira,25, o governo não possui condições financeiras para arcar com o aumento de todos professores da rede estadual. Conforme as contas do governo, se o aumento fosse para todos da categoria, o custo seria de aproximadamente R$ 500 milhões para os cofres estaduais, enquanto que para as categorias P1 e P2, o gasto será de R$ 50 milhões. Essas duas últimas categorias terão seus pisos reajustados para ficarem em conformidade com o piso nacional.

Os deputados Amauri Ribeiro (Patriota), Dr. Antonio (DEM) e Rubens Marques (Pros) votaram a favor do projeto que segue para sanção do governador Ronaldo Caiado.

Foto: Valdir Araújo

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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