Deputados aprovam reajuste salarial de professores de Goiás

Nesta quinta-feira, 26, a Assembleia Legislativa de Goiás aprovou o reajuste de 12,48% no salário dos professores (das categorias P-I e P-II) do Quadro Permanente e de professor assistente.

A Proposta de Lei foi aprovada por 19 votos a favor, 10 contra e uma abstenção. O assunto gerou polêmica após a proposta passar na primeira votação, na semana anterior. A presidente do Sintego, Bia de Lima, fez um vídeo citando supostos congelamentos dos salários.

Como professores P-III e P-IV não estão no reajuste previsto, alguns deputados da oposição alegaram que o PL feria a isonomia entre a classe. Fátima Gavioli, secretária da Educação, teve que ir ao congresso na quarta-feira, 25, para explicar a proposta. Segundo ela, trata-se de uma adequação dos salários ao Piso Nacional, que estão defasados.

Ronaldo Caiado também teria almoçado com deputados na quinta-feira, 26, para mobilizar os parlamentares. Uma vez aprovado, o reajuste deve beneficiar 9.836 professores da rede pública estadual.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp