Mulher é presa por explorar sexualmente adolescentes em casa de prostituição

Na manhã desta sexta-feira, 27, uma mulher de 34 anos foi presa  em Goiânia, suspeita de explorar sexualmente meninas menores de idade. As duas adolescentes são filhas da proprietária da casa de prostituição localizada no bairro Jardim América.

Conforme a Polícia Civil, a suspeita não apresentou advogado de defesa. Durante a abordagem, feita por policiais civis da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), foram achadas duas outras menoridade na casa de prostituição, aelm das filhas da suspeita.

Em entrevistas, as adolescentes confirmaram que faziam programas e devolviam parte do pagamento para a suspeita.

Em entrevista com as menores de 14 e 16 anos, as adolescentes confirmaram que faziam programas e devolviam parte do pagamento para a suspeita. A delegada da DPCA, Caroline Braga, explica que não há comprovação que as filhas da investigadas realizavam programas.

Conforme a Polícia Civil, também foi encontrado um revólver calibre 38 na casa. A proprietaria foi autuada em flagrante pelos crimes de exploração sexual de menor e posse ilegal de arma de fogo.

Foto: Reprodução

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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