Juiz determina que Unip faça aulas virtuais com o mesmo número de alunos do presencial

O juiz Nickerson Pires Ferreira acolheu o pedido do Ministério Público do Estado de Goiás e determinou que a Assupero Ensino Superior Ltda., a Unip, retome as aulas on-line, ao vivo ou gravadas, com o número de alunos por sala, conforme contrato com consumidor.

A faculdade paulista tem 48h para cumprir a decisão, sob pena de multa diária de R$ 5 mil. Em ação proposta pela promotora do MP, Maria Cristina de Miranda, foi relatado que as aulas estavam sendo transmitidas para 500 alunos por turma em todas as unidades da Unip no país.

A promotora argumentou que a possibilidade de alterar o ensino, fazendo-o remoto, não abre a possibilidade de alterar a prestação de serviços segundo o que foi acordado nos contratos. Para o MP, a Unip instituiu aulas nacionais sem consultar os alunos.

Mas, apesar da decisão, o magistrado indeferiu (não atendeu) o pedido da promotoria sobre o ressarcimento dos alunos.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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