Polícia conclui inquérito sobre morte de Murilo Ramos, de Itapuranga

A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigações de Homicídios de Anápolis, concluiu, na manhã desta terça-feira, 01, as investigações do inquérito que apurou a morte do jovem Murilo Ramos de Souza, 25 anos, que é natural da cidade de Itapuranga, interior goiano.

Ele desapareceu após sair de carro no dia 26 de setembro. Horas depois, durante a madrugada do dia 27, quatro suspeitos foram mortos num confronto com a Polícia Militar na cidade de Anápolis, estando os suspeitos na posse do veículo Hyundai Ix-35 de Murilo. Eles teriam, segundo o inquérito, assassinado o rapaz ainda nesta madrugada, e se livrado do corpo antes do confronto com a polícia.

Murilo continuou desaparecido, e seu corpo foi encontrado no dia 8 de outubro, numa propriedade rural às margens da Rodovia GO-530, próximo a Anápolis. Após realização de várias diligências, oitiva de diversas testemunhas e operacionalização de medidas cautelares autorizadas pela Justiça, a Polícia Civil conseguiu chegar ao autor intelectual do crime de latrocínio praticado contra Murilo.

Trata-se de Victor Hugo de Sousa Pereira, vulgo “Sonic”, de 21 anos. Foi apurado que Victor Hugo foi o idealizador do crime, quem teria orquestrado os quatro suspeitos mortos no confronto para a prática do roubo contra Murilo e quem viabilizou a casa situada na Rua dos Crisântemos, Setor Granville, como sendo o local onde o veículo Ix-35 seria guardado após a ação.

O GIH de Anápolis representou à Justiça pela decretação da prisão temporária de Victor Hugo dias após o desaparecimento de Murilo. Victor foi capturado em sua residência, no Setor Calixtópolis, no dia 02 de outubro último, e não ofereceu resistência à prisão. Desde então, sua prisão vinha sendo mantida em sigilo para não prejudicar as investigações.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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