Quadrilha assalta banco no Pará, ataca quartel da PM e faz reféns

Na madrugada desta quarta-feira, 2, pelo menos 10 criminosos fortemente armados assaltaram uma agência do Banco do Brasil no município de Cametá, no Pará. A ação apresenta semelhanças com a ocorrida na madrugada do dia 1º em Criciúma, no estado de Santa Catarina.

A quadrilha fez reféns com o objetivo de usá-los como escudo humano caso houvesse enfrentamento com a polícia. Um dos reféns, identificado como Alessandro de Jesus Lopes Moraes, foi morto após ter sido alvejado pelos criminosos. Outra pessoa foi atingida na perna e está internada no hospital da cidade, mas não corre risco de morte.

Ao iniciar a ação, a quadrilha atacou um quartel da Polícia Militar (PM), impedindo a saída dos policiais. Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), os bandidos estavam com armas de grosso calibre, entre elas, fuzis. A ação durou mais de uma hora, com tiros sendo disparados para o alto durante todo o período.

A agência bancária atacada, que fica no prédio da Câmara dos Vereadores de Cametá, ficou destruída. Segundo as autoridades locais, uma caminhonete que teria sido utilizada pelos bandidos durante a ação foi encontrada pelas equipes policiais com “diversos explosivos” no km 15 de uma estrada que faz conexão com o município vizinho de Tucuruí.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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