Trabalhadores da Comurg definirão em assembleia na tarde desta quarta-feira (02), se permanecerão em greve. A paralisação começou na última sexta-feira. O movimento que possui 50% dos servidores paralisados se diz contra a decisão do Tribunal de Contas Municipal que liberou a Comurg de cumprir acordos como a Convenção Coletiva de Trabalho e o Acordo Coletivo (2016/2018).
O presidente do Sindicato dos Empregados Empresa de Asseio Conservação (Seacons) Rildo Ribeiro de Miranda falou sobre situação. “Ficou decidido que o sindicato vai levar para uma assembleia às 16 horas com os trabalhadores sobre a proposta de tentar conciliar isso nessa semana ainda. Será feita uma reunião com o Ministério Público Estadual, Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Prefeitura, sindicato e Comurg e um representante do Tribunal Regional do Trabalho”.
Segundo Rildo, a greve é legal e a Comurg não pode penalizar nenhum trabalhador que estiver de greve. Ele disse que a Comurg e a cidade foram comunicados com 72 horas de antecedência. Além disso, o TRT pediu para que o aterro sanitário não fosse fechado por se tratar de saúde pública.
O presidente disse que irá acatar a decisão dos trabalhadores. “A gente do sindicato espera que todas as vias de negociações sejam esgotadas. Se não houver outro caminho, o sindicato vai acatar. A procuradoria ainda vai marcar o dia de uma nova reunião, o que deve ocorrer na sexta-feira, mas o quanto antes melhor”.
Rildo ainda criticou o corte no salário dos funcionários e afirmou que pode ser corrigido pela Comurg. “Dá tempo de corrigir os cortes feitos . Dá tempo. Do jeito que eles tiraram com dez minutos eles colocam com dez. É só rodar a folha de pagamento”.