Justiça manda soltar cantor preso por suspeita de tráfico de drogas, em AlexâniaJustiça manda soltar cantor preso por suspeita de tráfico de drogas, em Alexânia

Na tarde desta sexta-feira, 04, a Justiça de Goiás mandou soltar o cantor Dan Lellis, de 25 anos. Ele foi preso na BR-060, próximo ao pedágio de Alexânia, no Entorno do Distrito Federal, por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), suspeito de tráfico de drogas.

Em nota, a defesa declarou que Danilo Oliveira Lellis é cantor, compositor, empresário e “se dedica exclusivamente ao meio musical, origem de todos os seus recursos financeiros. O ocorrido é lamentável e não passa de um mal-entendido que logo será esclarecido”.

A decisão é do juiz Fernando Chacha de Rezende, que mudou a prisão preventiva por medidas cautelares. Para não ter a prisão preventiva decretada novamente, o cantor deve obedecer as seguintes ordens:

  • Comparecimento periódico em juízo, até o 10° dia de cada mês, para informar e justificar suas atividades;
  • Proibição de ausentar-se da comarca em que reside por período superior a 07 (sete) dias sem prévia autorização do juízo;
  • Recolhimento domiciliar nos dias de folga (das 20h às 06h).

 

No carro que o cantor dirigia durante a abordagem realizada na quarta-feira, 04, a (PRF) encontrou 20 gramas de maconha do tipo skunk, 10 comprimidos de ecstasy e uma unidade de lança-perfume.

Além das drogas, a corporação um caderno com o título “clientes” e valores anotados. A polícia suspeita que os registros são de pessoas para quem o artista venderia drogas. Porém, a defesa alegou que o documento pertence à esposa do cantor, que é maquiadora e comerciante de cosméticos, e que os clientes seriam dela.

A delegada que investiga o caso, Silzane Bicalho, declarou que Dan Lellis estava acompanhado de uma segunda pessoa, que foi encaminhada para a delegacia, mas liberada em seguida.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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