Ministério da Justiça leiloa, em Goiânia, avião apreendido durante operação policial que custa R$ 7 milhões

Em Goiânia, por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, uma aeronave apreendida durante operação que prendeu suspeitos de tráfico internacional de drogas será leiloada. Segundo o órgão, o avião é avaliado em R$ 7 milhões.

A aeronave de luxo de modelo Falcon C-GLRP/87 tem poltronas em couro, acabamento em madeira e capacidade para 12 passageiros.

O leilão está aberto para lances de forma virtual até o dia 7 de dezembro. Para quem possua interesse, vistorias podem ser agendadas por meio do telefone (62) 99858-6688.

Operação Icarus

Em agosto de 2019, a Operação Icarus foi deflagrada pela Polícia Civil. Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e seis de prisão contra suspeitos de traficar drogas para Europa.

As prisões foram feitas em Goiás, São Paulo e no Pará. Jatos, helicóptero, moto-náutica, relógios suíços, carros de luxo e quase R$ 600 mil foram apreendidos à época.

Conforme o Ministério, o valor arrecadado com o leilão será destinado ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad), que financia projetos de segurança pública e combate às drogas no Brasil.

Foto: Divulgação

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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