Goiânia vai testar trabalhadores da região da 44

Nesta semana, a testagem de antígeno da Covid-19 realizada pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), será dedicada aos trabalhadores da região da 44. Para conseguir atender um maior número possível de pessoas, os testes serão realizados em dois dias: nesta terça e quarta-feira (8 e 9/12), das 8h às 17h, no estacionamento do Mega Moda da rua 67 B. Como são pessoas que já estão no local, o teste será oferecido apenas na modalidade pedestre e não haverá necessidade de agendamento.

“A 44 é uma região que recebe trabalhadores de toda Goiânia e que estão em contato com muita gente, por isso, decidimos priorizá-los esta semana”, explica da secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué. A secretária destaca também que o principal objetivo da testagem continua o mesmo. “Nossa meta, e isso tem dado certo, é identificar as pessoas que estão com Covid-19 e que não apresentam sintomas. Sem querer, elas acabam passando o vírus para outras pessoas. Quando evitamos que continuem circulando, quebramos a cadeia transmissora do vírus”, diz.

A exemplo do que já vem ocorrendo, o trabalhador que testar positivo passará pelo médico no local da testagem. Quem tiver resultado negativo poderá tomar a vacina contra febre amarela, mas precisa apresentar o cartão de vacinas. A dose é indicada para pessoas entre 9 meses e 59 anos.

Podem realizar o teste pessoas acima de 12 anos e que não apresentem sintomas. Quem estiver sintomático deve procurar uma unidade de saúde, ou agendar a coleta domiciliar pelos telefones da Central Humanizada de Orientações sobre Covid-19 (3267-6123 e 98599-0200). O teste de antígeno é realizado a partir do material coletado no nariz com swab, espécie de hastes flexíveis. O resultado fica pronto em cerca de 20 minutos após a coleta.

Balanço testagem

Desde o início da testagem ampliada da população no dia 05/08, Goiânia já testou 101.392 pessoas, sendo que 11.872 tiveram resultado positivo para a Covid-19, 11,7% do total. Considerando todo tipo de testagem já foram mais de 253 mil pessoas testadas na capital.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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