Serial killer é novamente transferido para o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia

A Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) decidiu enviar o serial killer Thiago Henrique Gomes da Rocha, de 32 anos, de volta ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na madrugada desta quinta-feira, 10. A decisão aconteceu após o vazamento da informação de que o serial killer havia sido transferido para a Unidade Prisional de Nova Crixás.

Thiago ficou quatro anos preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, que é de segurança máxima. No entanto, a transferência dele para Nova Crixás gerou preocupação nos policiais. A segurança no presídio teve que ser reforçada.

O serial killer foi preso em outubro de 2016. Ele foi condenado por 29 assassinatos e teve pena definida em 668 anos de prisão. Agora, ele volta a ficar recluso no Núcleo de Custódia de Aparecida de Goiânia.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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